Quarta

A taça tocou o chão.
Papeis molhados,divorcio forjado.
Brilho sem limite no trajeto entre o chuveiro e o ralo.
De fato,a agua se espalha em seus atos finais
da mesma forma como chega;Silênciosa e
sem tato.Todo calor adicionado e perdido
em fração de segundos.
Segue vida,segue cortes.

Estacionamento

Lanço os dados,na ilusão da mudança.De fato,nossa forma simpatica de tratar tragedias me enjoa.Somos segredos escondidos da plateia.Longe vejo fogueira.Perto quero me aquecer.
Coloco essa noite sob a cama.No mesmo bar,rezando por ligações não atendidas.Degustando do jogo que reprime e outrora orgulha.Elabore a linha do (des)gosto.Prefiro não me envolver com minhas proprias conclusões.Sabe que temos egos fervorosos.
Sou a saudade de pijama se arrastando pelo mesmo cenario.Ancioso pelo belo inesperado que plantamos no quintal de casa.Pelas fotos do momentos que construimos com ruidos intensos, desses de chocar placas tectônicas.
A proxima vez que deixar o quarto,feche a porta com vontade.Por uma agonia privada,sem muita dedicatoria.Dessa vez,seco àr pessimo enrustido.Devolva nossos ossos.