Arroz no chão

De sinapse em sinapse,a possibilidade vai se concretizando.Aqui estou,vestido apenas pela bebida gratis,entre seus familiares.De longe,os bonecos de platico sobre o bolo parecem tão reais.E eu mantenho distância:Cartões postais e fibras opticas.Garotas correm pelas mesas,fugindo de garotinhos:te encontro.Fechando todas as portas de uma só vez,como se sente?Gritando,bebado e desorientado:Eu vou dizer que sempre foi minha.Você é unica,mas os dias foram passando e aqui estamos nós. [...]

Cor de chuva

Eu quero te guardar,só pra ver você piscar pra mim.
Trago aqui o céu azul de nosso afago,
que facil vence as ruas molhadas.
Que o natural seja assim sempre,
como foi hoje,ontem e antes.
Vem e acende sua luz perto de mim.
Deixe meus braços aquecerem os seus.
É nosso tempo,é hora de brindar
agradecendo proximas horas.

Se for assim.



Abra a janela,Saturno esta a nosso favor.
Isso é bem mais fragil do que vomitam as cores na tela.
Apenas dois destroçados juntando medos e relicários,
Tornando tudo a maior aventura do mundo;ainda que limitados a horários estabelecidos.
Temos muitos pincéis;sonhamos além da cota necessaria.
Faz-me rir,brilha seu olhar e me busca jogado no canto do universo.
Faz-me sorrir,bem aventurada consolidação do meu espelho.
Ainda que loucos de espectros distantes,temos um pé no sorriso leve.
De garrafas de vinho à livros de capa dura.
O amor se faz amar.Lua sua leva minha.