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Fiz café em noite plena e estabelecida.Sem muito barulho.Sem estralo,para não encomodar.Juntei durante todo o dia,algo como tal momento.A calma;a paz está na falta de alguem.De fato,elaborado de um carater muito do mal sociavel.Mas serve,combina com meu pijama.Sentado,escorrido pela mesa,a agua preta fitou a situação.Foi inteligente e permaneceu calada,dentro da xicara.Pensei em pensar menos.Descordei em contrapartida.Olhos,palpebras e consciencia no piloto automatico e camera lenta.Senti o cheiro.Corri frente ao espelho.Desenhado por todos os cantos,fadados ao silêncio:Tinha saudade.Nostalgia provida do antes.Garrafas vazias e gargalhadas,bendita falta de sincronia.O livro da verdade insiste na maxima que tento esconder sob tapete.Apaixono-me por ideias,por noites em sacada e longas complicados.Já dizia o mestre;seja eterno enquanto dure.Correm lagrimas secas.Faltam ossos.Tapando a lua com a peneira.Nasce dia,decorrendo do sorriso apenas pela malicia.De olhos fechados,sobra pincel.Passos largos em quatro pés.A areia molhada de Montauk tem algo a dizer.

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