Dados viciados de estimação

Vem de fora,vem da janela aberta o aroma de futuro bom.Chegou assim;meu destino traçado em riscos vagos.Pronto à ser cortado,talhado em mil pedaços e distribuido.Foi pela janela o pesadelo que dividia meu travesseiro ao meio.Junto com a fumaça do cigarro queimando aos poucos cada parte inteira e interna de um mal,mal feito.Elaborado aos poucos aos moldes de qualquer quase-vilão.Daqueles que atravessam a rua no lugar errado,mas só por não saberem da existência da faixa de pedestre.Aqui,deitado no meio desse lugar que tem a nossa cara,eu olho pra cima e ainda vejo só,uma estrela.Cercada por nuvens que só ameaçam,mas na verdade nem chovem.Então conte seus dias,seus pensamentos ilicitos e alimente seu jardim.Quatro jornais jogados à porta,e os moveis do lado de fora da casa,ja se perdem em poeira.Mas é assim que derretemos satelites.Somos pela sorte,e pelo azar tambem.Que espetaculo é nosso nome do meio,e o palco não tolera limites.Eu te amo,por nosso tesouro estar sempre escondido.Pelo nosso acaso delicioso de estar sempre aonde deveriamos estar,de braços abertos.

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