Farelos à meia-noite

Chegou na hora certa.Aproveitou o embalo do barman e sorriu dizendo:dois.Então,as luzes pararam de piscar.Chuva de papel picado ao contrario.Um segundo de amor,depois correnteza;rio abaixo sem razão.Afinal,aqui o curta metragem esta sempre em cartaz.Mesmo com atores já mortos e enterrados.Exagero em meias porções para tempero na falta de assunto.Estouraram nossos sonhos como bolhas soltas no jardim.Ja devo ser imune a sua nicotina,devo estar alucinado.Mas por mais que a mesa se encha de copos secos,não é fisicamente possivel remover seu nome de cada parte do meu corpo.Voltamos no tempo,antes de qualquer toque não planejado.Sob sol forte,saimos de casa de sueter,galochas e guarda-chuva,esperando por uma tempestade que não é.Não quer.

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