Carta para estranha

Entre os cantos desse apartamento gelado, ecoam pensamentos falhos que quando se possibilitam realidade, adoeço. Verão vestido de inverno glacial já foi minha praia, hoje, no máximo, minha fazenda no interior. Peço por dias azuis sempre que encosto meu pé direito no chão, ao acordar. Minha saudade, fotos imaginarias espalhadas pelas paredes...meu sentimentalismo todo colabora com o aquecimento global, suponho, só me trás caos climático, tempestades e enchentes, em plenos teóricos dias de sol. Andei sentindo falta enorme de pessoas que sempre tive por perto, mas mantinha contato mínimo, muitas vezes apenas virtual.

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