Nús na sacada

Eu, que tanto quis te amar, te ter em meus braços, em tão pouco tempo. Te pintei em cores douradas e estampei a parede da sala. Percebi numa tarde qualquer que suas cartas na manga não se transformam em buquê. Na verdade, mal conhece o truque. Eu, que moldei meus passos rumo ao canto do quarto, perdi minha cabeça. Surtei verde-e-amarelo e toquei suas mãos geladas durante o filme chato. Inventei de inverter destinos, de usar seu brilho nos olho como motivo.Pedi um trago e você não entendeu. Foi pelo ralo.

Um comentário:

  1. Edu, gostei muito do que escreveu aqui. A cada dia que passa a forma como se expressa está cada vez mais interessante. Acho que já disse isso.


    Beijos.

    ResponderExcluir