Sobreponto
correr perto de mim.
Cansado de perder
nessa festa sem fim.
Num dia tão nublado
ceu vai se colorir,
com cores metal pesado.
As que ela preferir.
Ferir...ferir a si mesma.
Num mar de lama,
coração jorra papel crepom.
Felicidade aos olhos;
que bom...sem tom.
Sem sal.
Debaixo da escada
minha sombra insistia
na desistência forçada.
Por séculos e sim.
Por séculos ou não,enfim.
Ao belo,sem pudor.
-
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não tá com nada
É uma festa na prisão
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
-Cazuza
00:17
Paris distante
(Death cab.Farmer chords)
e qualquer um sabe disso;nós tambem.
Isso é um medo complicado que cresce rapidamente,
e quando nos dermos conta,ele já estara andando
com suas proprias pernas.
Tudo que posso oferecer são cordas com laços,
esse ritmo simples que te pinta à cada palavra.
Você pode cantar quando estiver sozinha ou assobiar;
e isso vai te trazer para casa,não importa o quão distante
você esteja de meus braços solitarios abertos em sua direção,
esperando apenas por sua volta cantando "ooh, baby, please...come home"
Destinado a Catherine (2)
Abraços,de seu eterno companheiro.
Miguel
(Death cab.Cath)
Cath, ela está
Com um homem bem intencionado
Mas não consegue relaxar
com as mãos dele em suas costas
E enquanto os flashes das câmeras disparam,
ela segura um sorriso;
Como alguém que segura uma criança que chora
Todos perguntam o que aconteceu com você;
Seu coração estava morrendo rápido
e você não sabia o que fazer
Cath, parece
que você vive os sonhos de outra pessoa
Em um vestido de noiva tomara-que-caia
nos braços de um homem que você detesta
Mas você fez seus votos
e fechou a porta
Para tantos homens
que te amariam mais
Todos perguntam o que aconteceu com você;
Seu coração estava morrendo rápido,
e você não sabia o que fazer
E os sussurros de que não vai durar
correm pelos bancos da igreja
Por que meu coração estava morrendo rapido,eu faria o mesmo que você.
Recicladas paginas em branco
Então apressou seus passos;corria entre a multidão.Perseguia a si mesmo.Em uma caminhada sem fim,pensava.Momento que só deveria estar presente nos extras encontrou roteiro principal ao se esbarrar com seu proprio mundo.É claro,nunca havia visto antes.Todos os livros foram ao chão. Mãos rapidas a procura de tornar o fato quase invisivel.Tocam-se.Não se afastam.Pessoas continuam seu percurso.Ali,encostados na calçada da cidade das luzes, o relogio parou pelo prazer da incerteza.
(Death Cab.Wait)
assim conheço você e seus amigos.
Tudo corre melhor com um pouco de cafeina.
Você pode me contar sobre seu dia.
Não sei muito sobre você;não o bastante.
As vezes não consigo fugir de casa,
então peço desculpas;vou me atrasar.
Você vai esperar por mim.
Toda cidade tem um canto,
assim vejo você e seus amigos.
Desleixados,tão cool,
dizendo sempre as mesmas coisas.
As vezes todos nós nos sentimos
pouco estupidos.
Nós dizemos palavras erradas;
você não é a única.
As vezes temos que deixar tudo para tras;
numa corrida egoista.
De fato,uma burrice.
E você vai esperar por mim.
Eixos
Explodem os detalhes sobre corações marcados de cicatrizes.
Mãos grudadas.Gotas tocam a tela.Labios trocados.Suspiros.
Sorriso estampado derramando bons sentimentos.
Ainda que em metade,caminho de volta para casa
com a certeza de estar por inteiro.
Desenhando futuros com giz-de-cera,passo-a-passo
com toda intenção
Lagrima preta
com esmalte descascado pelos moveis da sala.
Se questina qual o tamanha da memoria,
das lembranças que cada particula de poeira pode conter.
O chão chorava os cacos do ultimo vaso
de plantas arremessado à parede com qualquer
falta de ter intenção.
A luz se contorce por toda cortina pesada
que insiste em evitar o mundo pós-janelas.
Deita-se no tapete o que sobra.
Encosta aos poucos seu corpo
ao espelho que se espalha pelos cantos.
Quer sentir pelo reflexo a paixão
que digeriu depois do ultimo toque
de seus labios.
Lambusa-se em tinta vermelha.
Dorme.
Meia semana
Carpe Diem que aflora violentamente em meu eu-lirico
não se contenta com o pouco.Se é para não pensar
no amanhã,então ate a ultima gota.
Não sei o que faço comigo.
Na linha onde desejos se tornam necessidades especiais.
Divisão do prazer
Em todos os sentido:o que eu quero não tem nome.
Se quer existe.Então vamos direto aos copos vazios.
Serventia da casa.Maior best-before do universo.
Seu cigarro me queima a alma;você transpira
o que eu respiro.Na altura do jogo não há
mais vencedores;apenas pessoas correndo.
Eu vos declaro soltos para sempre
e garçom desse mais uma que aqui
o papo é de derreter corpo inteiro.
Que a proxima noite em claro
não será insonia.Será inspiração.